arquitetar

"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."

terça-feira, 29 de maio de 2012

Casa Mario Rocha em Portugal por Carlos Nuno Lacerda...


Esse projeto por Carlos Nunes Lacerda foi concebido como um volume grande para ser dividido em algum ponto para marcar a entrada principal, que é reforçada por um espaço para esculturas, que acompanha o trajeto. A casa fica perto da rua e abre para o jardim através de grandes janelas.
O programa foi definido a partir das necessidades funcionais dos seus usuários e procurou criar as melhores condições de ventilação e luz natural. A circulação é pensado como uma sucessão de espaços diferentes que podem ser adaptados para diferentes usos.
Assim, as áreas foram projetadas com alturas diferentes, as lacunas e as aberturas para o exterior, criando uma infinidade de volumes que estão relacionadas de maneiras diferentes.








Incrustada na paisagem


A esquadria fina de alumínio é a única separação visível entre o interior e o exterior de uma casa de campo no País de Gales. Na falta de um jardim demarcado por cercas, a arquiteta Amanda Levete decidiu enterrar a residência em uma encosta.
As curvas orgânicas da estrutura envidraçada parecem derreter sob o gramado e se fundem à paisagem. Se não fosse pela chaminé, aliás, seria impossível encontrar a casa.
Diante da vista deslumbrante, o interior é marcado por um projeto simples e extremamente funcional para aproveitar melhor o espaço, cheio de luz e com uma sensação de liberdade.





domingo, 27 de maio de 2012

Uma geometria singular...














 Arquitetura Robert Gurney / EUA

In Casa...





Apartamento da Atriz / 0E1 Arquitetos / Poto Alegre



Localizado em uma das ruas mais antigas e tradicionais de Porto Alegre, esse apartamento ilustra claramente o momento de recuperação pelo qual o centro histórico porto-alegrense passa. Embora as calçadas do entorno da Casa de Cultura Mario Quintana sejam pontos de encontro dos criativos e da classe artística, o interior das quadras foi negligenciado, resultando em abismos urbanos sem vida.
O apartamento possuia, em sua planta original, um grande pátio, resultado direto das necessidades de ventilação iluminação dos pavimentos superiores, sem relação clara com a configuração interna do apartamento. Ao transformar metade desse jardim em um estúdio com acesso exterior independente, amplia-se não somente a área construída do imóvel como também as possibilidades de apropriação da área externa que agora se abre tanto para esse novo cômodo quanto para a copa.
A sala de estar, principal ponto de encontro no apartamento, recebeu uma conversadeira: um móvel que estabelece um diálogo entre o interior e o exterior, uma interface híbrida que permite a maximização de uso de todos esses espaços.
A escolha de materiais para a obra buscou reestabelecer a relação com o entorno ao dialogar com a estética predominante nos prédios tradicionais do Centro Histórico. A manutenção do parquet original, somada à utilização de ladrilho hidráulico e de pedra portuguesa, constrasta com o cimento queimado e estrutura metálica do estúdio, resultando em uma composição coerente e aconchegante onde o novo e o tradicional se complementam, como em uma alusão às calçadas da Rua dos Andradas.




















sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vidro e concreto oferecem leveza a arquitetura...


 Projetada pelos arquitetos da BVN Architecture, ela resgata um poema do norte-americano Robert Lee Frost ao receber o nome de Mending Wall.Em referência aos versos que exaltam a vida calma e de contato direto com a natureza, a casa faz um convite à contemplação da região de Mount Irvine, com materiais que dialogam com o entorno — e que descartam a manutenção e o reparo constante na fachada.